O planejamento previdenciário é essencial para garantir uma aposentadoria tranquila e sem surpresas desagradáveis.
Um dos maiores erros ao planejar sua aposentadoria é ignorar as etapas essenciais.
Muitas pessoas acabam pulando passos importantes, como a análise detalhada das contribuições e o estudo das regras específicas de cada tipo de benefício.
Neste conteúdo, você vai conferir um passo a passo completo de como o seu planejamento previdenciário deve ser feito.
Você também vai descobrir quais são os documentos gerais e específicos que você precisa ter em mãos na hora de planejar sua aposentadoria.
Além disso, entenderá que a organização e o auxílio de um advogado especialista são a chave para alcançar a melhor aposentadoria possível.
Aprenda como se preparar para garantir segurança financeira e ter um futuro tranquilo.
Acompanhe os tópicos abaixo e fique por dentro de como o seu planejamento deve ser feito na prática. Vamos nessa?
Conteúdo:
ToggleComo o planejamento previdenciário deve ser feito? Confira o passo a passo
O seu planejamento previdenciário deve ser feito de forma detalhada e cuidadosa por um advogado de confiança e especialista em direito previdenciário.
Todo esse processo envolve uma análise minuciosa do seu histórico contributivo, visando garantir a concessão da melhor aposentadoria possível.
A seguir, confira a explicação dos sete passos essenciais de como um planejamento previdenciário deve ser feito.
São passos utilizados à risca pelo time de profissionais aqui da Ingrácio:
- Passo 1: Análise geral das suas informações;
- Passo 2: Verificação do período contributivo;
- Passo 3: Checagem de períodos controversos do CNIS;
- Passo 4: Possibilidades de aposentadoria antes e depois da Reforma;
- Passo 5: Projeções futuras de quando você poderá se aposentar;
- Passo 6: Estudo de benefícios não programáveis; e
- Passo 7: Estudo conclusivo e detalhado da sua melhor aposentadoria possível.
Passo 1: Análise geral das suas informações
O primeiro passo é a análise geral das suas informações.
Aqui no escritório, funciona assim: antes do planejamento previdenciário, você preenche um formulário completo com os principais detalhes da sua vida contributiva.
Além disso, alguns documentos importantes são solicitados, como o extrato CNIS e a carteira de trabalho (CTPS), para a análise dos seus direitos.
Com essas informações, o advogado responsável pelo seu caso faz um resumo de tudo o que está registrado no seu histórico contributivo desde a sua filiação ao INSS.
Passo 2: Verificação do período contributivo
Na sequência, o passo seguinte é a verificação de todo o seu período contributivo.
É um passo que inclui a apuração detalhada dos seguintes pontos:
- Tempo de contribuição;
- Período de carência;
- Média das suas contribuições;
- Histórico de salários de contribuição; e
- Relação de todos os seus períodos contributivos.
Passo 3: Checagem de períodos controversos do CNIS
O terceiro passo é verificar se há períodos controversos (pendências ou indicadores) no seu CNIS. Muitos segurados têm pendências no INSS e nem sabem disso.
Portanto, contar com o conhecimento de um profissional é essencial.
Nesse momento, o planejamento previdenciário serve para garantir que todas as suas pendências sejam regularizadas.
Caso contrário, períodos incorretos podem não ser considerados no cálculo da sua aposentadoria e afetar significativamente o valor do seu benefício.
Passo 4: Possibilidades de aposentadoria antes e depois da Reforma
No embalo, o planejamento examina se você tem direito adquirido a alguma aposentadoria com as regras anteriores à Reforma da Previdência (até 13/11/2019).
Caso você não tenha direito adquirido, será identificado quais são as suas possibilidades de aposentadoria a partir da data da Reforma (13/11/2019).
Dentre as regras vigentes após a Reforma da Previdência, você pode ter direito às regras de transição ou se encaixar em alguma regra definitiva.
Passo 5: Projeções futuras de quando você poderá se aposentar
Neste antepenúltimo passo, são feitas projeções futuras do número de meses que você precisa contribuir para o INSS em cada regra previdenciária.
Aqui, o advogado responsável pelo seu caso analisa os seguintes pontos:
- Contribuições mínimas, médias e máximas;
- Cálculo do investimento total;
- Valor acumulado (até os 80 anos de idade);
- ROI previdenciário (retorno do seu investimento).
De forma prática e objetiva, o quinto passo avalia a relação custo-benefício.
Passo 6: Estudo de benefícios não programáveis
Ao optar por fazer um planejamento previdenciário, você não só compreende a diferença entre cada benefício, como também identifica se tem direito a algum deles.
Isso é especialmente importante em casos de benefícios não programáveis:
- Aposentadoria por invalidez (aposentadoria por incapacidade permanente);
- Auxílio-doença (benefício por incapacidade temporária); e
- Pensão por morte.
Além da análise de benefícios não programáveis, o sexto passo envolve a projeção da pensão por morte, essencial para você entender quanto os seus dependentes poderão receber como pensionistas.
Dessa forma, quando você escolher fazer um planejamento previdenciário, garante tanto a sua segurança financeira quanto a de sua família.
Passo 7: Estudo conclusivo e detalhado da sua melhor aposentadoria possível
Por fim, o sétimo passo consiste na elaboração de um estudo conclusivo de tudo o que foi analisado no seu caso concreto, com a identificação da melhor aposentadoria possível.
Nessa etapa, o seu planejamento irá apresentar os seguintes pontos:
- Melhores possibilidades de aposentadoria;
- Data prevista para você se aposentar em cada regra;
- Idade que você deverá ter;
- Valores brutos e líquidos dos benefícios;
- ROI previdenciário; e
- Muito mais.
Aqui na Ingrácio, você recebe esse estudo conclusivo em um documento detalhado.
Para complementar, você passa por uma consulta com o advogado especialista que elaborou seu planejamento, para que possa esclarecer toda e qualquer dúvida.
Gostou? O planejamento é realmente o estudo mais completo que existe.
Por quem e quando um planejamento previdenciário deve ser feito?
É essencial contar com um advogado de confiança, especialista em direito previdenciário e nos trâmites do INSS, para realizar um planejamento previdenciário eficaz.
O ideal é iniciar esse planejamento entre os 30 e 35 anos de idade, quando você pode aproveitar ao máximo as estratégias disponíveis.
Mas, se você já ultrapassou essa faixa etária, ainda há tempo para começar a se planejar e garantir uma aposentadoria segura.
Atenção! Quanto antes você começar a se preparar, mais tranquilo será garantir a concessão da melhor aposentadoria possível entre as diversas alternativas existentes. |
Comece mantendo toda a sua documentação organizada. Isso porque, como você viu antes, o planejamento previdenciário considera diversos fatores:
- Todos os tipos de aposentadorias disponíveis;
- Tempo total de contribuição ao INSS;
- Valores das suas contribuições pagas;
- Benefício que você deseja receber;
- Possibilidade de direito adquirido;
- Regras de transição que tem direito;
- Aplicação do temido fator previdenciário;
- Entre outras questões relevantes.
Entenda! Todos esses aspectos são analisados em conjunto para identificar as melhores opções de aposentadoria para o seu caso específico.
As principais vantagens e desvantagens de cada regra que se aplica à sua situação são estudadas nos mínimos detalhes.
O advogado especialista que você escolher deve fazer inúmeros cálculos com base no seu tempo de contribuição e no benefício que você deseja receber do INSS.
Mas, como já disse e reforço novamente: é importante você que mantenha todos os seus documentos organizados desde sempre.
Quais documentos são necessários para fazer um planejamento previdenciário?
Existem dois grupos de documentos para você fazer um seu planejamento previdenciário:
- Grupo de documentos gerais: pode ser solicitado para todas as pessoas que contratam esse tipo de serviço; e
- Grupo de documentos específicos: depende de cada caso.
1) Grupo de documentos gerais
- RG, CPF;
- Certidão de nascimento;
- Comprovante de residência;
- CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais);
- CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social);
- GPS (Guias da Previdência Social);
- Contracheques/holerites;
- Extrato do FGTS;
- Entre outros.
2) Grupo de documentos específicos
- PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário);
- LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho);
- CTC (Certidão de Tempo de Contribuição);
- Formulários de atividade especial;
- Exames, laudos e atestados médicos;
- Documentação rural;
- Certificado de reservista;
- Cópia de processo administrativo ou judicial;
- Entre outros documentos.
Na lista de documentos gerais, o CNIS, também conhecido como extrato previdenciário, é o principal documento que seu advogado deve solicitar.
Já na lista de documentos específicos, cada situação é única e precisa ser verificada com bastante cuidado.
Por exemplo, se você trabalhou exposto a agentes insalubres e/ou perigosos, não tem jeito: o PPP é o principal documento que seu advogado deve solicitar.
No mundo previdenciário, para você saber como escolher a opção de aposentadoria certa, é fundamental buscar a orientação de um especialista e se planejar.
Sua organização hoje pode evitar um tremendo desgaste emocional no futuro.
Planeje-se o quanto antes!
Converse com um advogado especialista.